
Um dos trabalhos do profissional de vendas é competir pela atenção onde quer que esteja. Porém depois de conquistada a atenção, precisa mostrar que a mereceu.
Não importa o que fizemos para conquistar a atenção, se precisamos nos vestir de Homem-Aranha, se contamos piadas ou fizemos alguma mágica. Mas depois que a platéia ficou ligada em nós, vem a parte da razão.
Porque somos tão vidrados em chamar a atenção e esquecemos a razão, que é a consistência de tudo?
As conexões com os clientes precisam estar na base da jogada, e aquela mágica encantadora precisa agora dar lugar a um conteúdo real de valores que interessam ao cliente. Então porque todo o mundo acha tão difícil dar o segundo passo e mostrar que merece a atenção já conquistada. Será que não têm nada a crescentar, nada para valorizar ou se preocupar?
Por isso muitas empresas ficaram gastas pelo uso, não são mais um mistério, não entendem os seus clientes, não são notadas, estão sem imaginação e sufocadas.
Outras baseadas nos acúmulos de experiências passadas, ficaram apáticas apoiadas em seus pedestais. A experiência é útil no lance inicial e vital para a sobrevivência, mas não vence uma partida.
Existe algo mais em jogo. Os clientes buscam algo mais, insistem em mais e querem ótimas opções, nos dias de hoje suas expectativas são bem maiores.
Algumas das empresas que agora estão na frente evoluíram ao interpretar melhor o alarme que anunciava o fim da jornada. Elas estão agora sobre a mina de ouro, com produtos de primeira e regozijando-se com as margens de lucro.
Nós não precisamos esperar tomar um soco no nariz, ou o golpe fatal do nocaute.
Vamos procurar a experiência de campo, tirar a bunda da cadeira e conversar cara a cara com os clientes. Vamos fazer um balanço sincero do nosso conteúdo.
Não devemos permitir que transformem em comum o que temos de mais valioso. Revisão da matéria publicada neste site em 17 de Agosto de 2008.
Publicado também no: www.walterluznegócios.com.br