A lente do negócio

O trabalho número um do profissional de vendas hoje é competir pela atenção onde quer que esteja. Mas depois de conquistada a atenção, precisa mostrar que a mereceu.

Não importa o que você fez para conquistar a atenção, se precisou se vestir de Homem-Aranha, se contou uma piada ou fez alguma mágica. Mas depois que a platéia já ficou ligada em você, vem a parte difícil que é a razão. Porque somos tão vidrados em chamar a atenção e esquecemos a razão, que é a consistência de tudo.

As conexões com os clientes precisam estar na base da jogada, e aquela mágica encantadora precisa agora dar lugar a um conteúdo real de valores que interessam ao cliente. Então porque todo o mundo acha tão difícil dar o segundo passo e mostrar que merece essa atenção já conquistada. Será que não têm nada a crescentar, nada para valorizar ou se preocupar?

Muitas empresas ficaram gastas pelo uso, não são mais um mistério, não entendem os clientes, nem são notadas, ou estão sem imaginação e sufocadas. Outras baseadas nos acúmulos de experiências passadas estão apáticas em pedestais. A experiência é útil no lance inicial e vital para a sobrevivência, mas não vence a partida. Existe algo mais em jogo. Os clientes buscam algo mais, insistem em mais opções, e nos dias de hoje suas expectativas são bem maiores.

Algumas empresas estão na frente, parecem ter evoluído ou escutaram melhor o alarme que anunciou o fim da jornada. Estão sobre a mina de ouro, com produtos de primeira regozijando-se com altas margens de lucro.

Você não precisa esperar pelo soco no nariz, ou pelo golpe fatal do nocaute. Apenas procure a experiência de campo, tire a bunda da cadeira e converse com alguns clientes. Também é muito importante que faça um balanço sincero do seu conteúdo, não permita que transformem em comum o que você tem de mais valioso.

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