Êxtase

Estou lendo mais um livro de Osho. "Meditação: A arte do êxtase".

Gostaria de participar com os meus leitores alguns pensamentos que considero da maior relevância.

Somos tão sérios em relação à vida, tão sérios em relação às nossas tentativas de crescer para além daquilo que já conhecemos, que chegamos a perder o "aqui e agora". 

A carga de desejos, expectativas e anseios nos impedem de meditar. Poderiamos tomar a vida como um espetáculo, rir dos dramas que a existência cria para nós, e dos traumas que nós mesmo nos criamos, isto é conhecer o momento sobre o qual os mestres falam há milhares de anos.

Certamente não temos conseguido compreender as palavras deles porque falaram por símbolos que já não nos pertencem. Mas sempre terá alguém falando a nossa linguagem. E isto é mais do que uma provocação ao pensamento. É um desafio.

Você pode aceitá-lo ou não. Ninguém é responsável por isso. É uma escolha existencial. 

Temos sido ensinados erradamente que existem duas mentes: a consciente e a inconsciente. Pura bobagem. A porção maior da mente não pode ficar alheia a nós. Isso nos torna alienados ao nosso próprio eu, estranhos à nossa própria totalidade. Por isso vivemos com tantos conflitos. Se a parte maior da nossa potencialidade permanece irrealizada, nossa vida será uma eterna frustação.

"A vida utilitária é necessária, mas a mente utilitária não deve ser considerada como sendo o todo. Não deve ser um fim, apenas um meio."

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